Mitsubishi L200 Triton em rali: confira a opinião do site Correio

Versão é equipada, exclusivamente, com o motor diesel 3.2 litros de quatro cilindros


Quem compra uma picape com cabine dupla e motorização diesel geralmente tem algum uso específico. Ou é voltado para o trabalho ou para o lazer. Quando nesse conjunto entra a tração 4x4 fica claro que seu usuário precisa de força extra para transpor obstáculos. Seja para subir uma serra com a caçamba carregada ou para ultrapassar a lama em um rali.


A linha L200 Triton atende todos esses requisitos, mas quem procura uma picape com apetrechos off-road e visual mais radical a melhor opção é a versão Savana. Essa configuração tem carroceria reforçada em seis pontos; snorkel, que ajuda atravessar trechos alagados com até 80 centímetros de profundidade; duas pranchas, que auxiliam em situações extremas de baixa aderência; duas caixas para acessórios na caçamba; pneus Scorpion Mud 255/70 R16 e rodas em aço.

Ela é equipada, exclusivamente, com o motor diesel 3.2 litros de quatro cilindros que foi atualizado ano passado e  desenvolve 180 cv de potência às 3.500 rotações por minuto - são 10 cv a mais, fazendo com que essa picape tenha uma ótima relação peso/potência, com 10,8 kg/cv. O torque também aumentou, passou de 35 para 38 kgfm, força que já está disponível aos 2 mil giros.

O tanque de combustível ficou 20% maior que o da versão anterior, passando para 90 litros. De acordo com a fabricante, a versão a diesel tem autonomia rodoviária para superar  1 mil quilômetros sem precisar de reabastecimento. 


Na trilha

Para conferir o desempenho da picape, fomos até João Pessoa participar do Mitsubishi MotorSports, rali de regularidade organizado pela marca. Nessa prova, foi possível andar em diversos tipos de piso, em várias situações.

Rodamos com a Savana em estradas asfaltadas, ruas com paralelepípedos, alguns trechos com lama e outros com areia e muita terra. A velocidade variou bastante, seguindo as médias estabelecidas na planilha de navegação. Em alguns momentos, para tirar o atraso foi preciso pisar mais forte no acelerador e o motor respondeu muito bem.

A Savana é vendida apenas com câmbio manual e a caixa de reduzida é operada por uma alavanca, onde o motorista pode optar por tração apenas nas rodas traseiras, distribuir nas quatro rodas (4x4 high) - o que pode fazer até 100 km/h - e ainda reduzir (4x4 low), ideal para situações mais severas.

O conjunto da picape atende muito bem, mas seu destaque é a suspensão que foi aperfeiçoada nos ralis e absorve bem os impactos, deixando a picape sempre "na mão" no condutor.


Fonte: Correio

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