Confira 7 pecados que comprometem os pneus
Feriados prolongados são datas esperadas por muita gente que vai viajar, e este mês de novembro será atípico por conta de três datas comemorativas: Finados no dia 2, Proclamação da República no dia 15 e Dia da Consciência Negra no dia 20, aumentando o fluxo de veículos nas rodovias brasileiras. No entanto, muitos motoristas negligenciam a manutenção preventiva de seus automóveis, colocando em risco a segurança de quem vai a bordo e a de terceiros.
Um dos itens mais importantes dos carros são os pneus, mas muitas pessoas acreditam que calibrá-los é o suficiente para fazer uma viagem tranquila. De acordo com especialistas, existem sete pecados cometidos pelos motoristas que comprometem a segurança do veículo e geram despesas desnecessárias.
1- Pressão incorreta: rodar com o pneu abaixo da pressão indicada pelo fabricante aumenta a área de contato com o piso, gerando um desgaste maior de suas extremidades. Além disso, exige mais esforço do motor, aumentando o consumo de combustível. No entanto, o excesso de pressão causa desgaste mais acentuado no centro da rodagem, perda de estabilidade em curvas, rachaduras na base dos sulcos e maior propensão a estouros, além da maior facilidade de penetração de objetos.
2- Desgaste excessivo: os TWIs (Tread Wear Indicators) são ressaltos da borracha de 1.6 mm que indicam a profundidade mínima dos sulcos. Abaixo dessa medida, o pneu é considerado careca e passível de autuação pelas autoridades de trânsito. Um pneu neste estado aumenta o risco de aquaplanagem e a perda de controle por parte do condutor em caso de chuva.
3- Riscar o pneu: a prática de redesenhar os sulcos é condenada pelos fabricantes pelo fato de comprometer a estrutura do pneu, deixando por vezes a lona aparente. Um pneu ressulcado pode estourar em pleno movimento.
4- Consertos inadequados: muitas vezes, ao consertar um pneu furado, os borracheiros utilizam um filete de borracha chamado de “macarrão”, introduzido por meio de uma agulha no furo a ser reparado, eliminando a desmontagem da roda. Esse recurso, se utilizado por tempo prolongado, pode permitir o vazamento da pressão. Em relação aos danos causados nas laterais do pneu, o indicado é substituir o componente, pois é não é permitido consertar essas áreas.
5- Negligenciar a manutenção da suspensão: se a suspensão estiver mal calibrada e desgastada, pode provocar o desalinhamento da direção e comprometer a estabilidade do veículo. O desgaste irregular ou prematuro dos pneus indicam sinais de falta de alinhamento do sistema.
6- Não realizar o rodízio: o rodízio tem a função igualar o desgaste e garantir a durabilidade dos pneus. Deve ser realizado de acordo com a manutenção do manual do proprietário do veículo ou a cada oito mil quilômetros para pneus radiais e cinco mil para pneus diagonais.
7- Não alinhar e balancear as rodas: o alinhamento das rodas deve ser feito sempre que elas sofrerem algum impacto, na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares, na troca de componentes da suspensão, quando o veículo estiver “puxando” para um dos lados ou a cada 10 mil quilômetros.
Rodar com os pneus sem todas as manutenções, além de colocar a segurança dos ocupantes do veículo em risco, é passível de multa. Trafegar com os pneus carecas é considerado infração grave, com punição de cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127. Além disso, as consequências podem ir de a suspensão da cobertura das seguradoras até incidentes mais graves.
Fonte: UOL
Comentários
Postar um comentário