Cintos de segurança ganham mais tecnologia
O cinto de segurança é um dispositivo de prevenção de danos físicos ao condutor do veículo. De acordo com o artigo 65 do código de trânsito brasileiro o cinto de segurança é de uso obrigatório para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional.
O cinto de segurança é uma ferramenta simples que serve para proteger a vida e diminuir as conseqüências dos acidentes de trânsito. Ele impede, em casos de colisão, que o corpo humano se choque contra o volante, painel e para brisas, ou que seja projetado para fora do carro.
Mas, não só os motoristas devem usar o cinto de segurança, os passageiros também devem usá-lo, Principalmente quando ocupam o banco traseiro do veículo.
Além de seu relevante custo-benefício, já salvou centenas de milhares de vidas desde que começou a aparecer nos automóveis, nos anos 1960.
Para ter ideia de sua eficiência, responde por 45% das mortes evitadas dos ocupantes dos bancos dianteiros, em acidentes de potencial letal. Dois airbags, sempre em conjunto com os cintos, aumentam esse potencial para 51%.
Cintos são peças de aparência simples, mas se beneficiam também de alta tecnologia. Os retratores por disparo pirotécnico (utilizam os mesmos sensores dos airbags) eliminam a folga das fitas em caso de acidente grave. Para proteger a caixa torácica dos ocupantes existe o limitador de esforço.
Mais recentemente, alguns carros passaram a usar um pequeno motor elétrico para retrair os cintos dianteiros na iminência de um acidente. Se o acidente não ocorrer, voltam à posição normal. Se acontecer o pior, ganham-se décimos de segundo preciosos até o disparo pirotécnico, além de corrigir a postura dos usuários para máxima eficiência dos airbags.
Cintos, porém, têm “inimigos ocultos”: os viajantes do veículo. Por preguiça ou um pequeno incômodo na sua utilização são muitas vezes negligenciados, em especial no banco traseiro. Assim, tudo que estimula atar os cintos, ajuda. É o caso do facilitador.
Consiste em um pequeno braço, acoplado ao regulador de altura na coluna B (central), que se estende até 30 cm, automaticamente, toda vez que alguém se senta em um dos bancos dianteiros. Evita, ainda, que as fitas se torçam com o uso descuidado, o que diminui bastante a eficiência protetora dos cintos.
Tal desenvolvimento está previsto para 2016. Depende tanto dos fabricantes de veículos, como dos cintos. Além de redução de preço, torna-se necessário um cuidadoso estudo ergonômico. Será muito útil também para pessoas idosas ou que sofram de restrições motoras.
Fonte: Automotive Business
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